Pautava-nos pelo toque de justiça,
não uma norma impositiva
de carrascos ou inquisições,
mas uma presença serena
de compromissos,
emoções.
Não era necessário grandes sermões
Grandes teorias, frases feitas.
O seu olhar era decisivo e cheio,
Sem atropelos de hipocrisia e alucinações,
Tudo era límpido,
Tudo era certo,
Tudo era além.
A sua vida tornou-se um livro aberto
Para lermos,
E bebermos.
Para soletrarmos
E desfolharmos.
Partiu…não sei bem em que barco!…
Mas o livro ficou.
E todos os dias o leio,
E o trago sempre comigo.
Teresa Alves – 2001
quinta-feira, 11 de junho de 2009
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