A alma do Poeta
Revolta-se em turbilhões de tinta.
Tinta tão clara e tão bela, por vezes,
tão escura e tão enfadonha,
outras vezes.
Querer pintar a realidade
com toda a nitidez,
com a precisão de compasso e régua,
com a certeza de facas e bisturis,
Querer trazer a todos
a concreta franqueza
daquilo que vê
e traduz.
Mas as palavras são tão turvas,
tão traiçoeiras.
Corremos riscos, é claro,
mas vale a pena,
senão,
porquê escrever ?!…
Teresa Alves – 2001
quinta-feira, 11 de junho de 2009
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